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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ganhadores do Prêmio Craque Brasileirão 2010; Algazarra da torcida

Premiados

Craque do Brasileirão- Conca (Fluminense)

Bruno César, Conca e Dedé;
Finalistas de Craque da Galera.
O argentino ganhou com 40%dos votos.

Craque da Galera- Conca (Fluminense)

Revelação- Bruno César (Corinthians)

Goleiro- Fábio (Cruzeiro)

Lateral-direito- Mariano- (Fluminense)

Zagueiro pela direita- Dedé (Vasco)

Zagueiro pela esquerda- Miranda (São Paulo)

Lateral-esquerdo- Roberto Carlos (Corinthians)

Volante pela direita Jucilei- (Corinthians)

Volante pela esquerda Elias- (Corinthians)

Meia-direita Montillo- (Cruzeiro)

Meia-esquerda- Conca (Fluminense)

Primeiro atacante- Jonas (Grêmio)

Segundo atacante- Neymar (Santos)

Técnico- Muricy Ramalho (Fluminense)

Árbitro- Sandro Meira Ricci



 Durante o Prêmio Craque Brasileirão 2010, realizado na última segunda-feira, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a torcida do Fluminense acabou se tornando uma das grandes protagonistas do evento. Cerca de 4 mil torcedores se aglomeraram do lado de fora do local para ver seus ídolos, mas aproveitaram para se “vingar” de alguns personagens que, na avaliação deles, estavam contra o atual campeão brasileiro.

 Durante a chegada dos jogadores, os primeiros alvos dos xingamentos da torcida foram os humoristas dos programas CQC e Pânico na TV. Deste grupo, o único poupado foi Marvio Lúcio, conhecido como Carioca. Não à toa, ele estava fantasiado com o uniforme do Fluminense e parodiava o técnico Muricy Ramalho.
 No tapete vermelho, quem também teve de ouvir xingamentos e provocações foram os jogadores do Corinthians. Elias, que se emocionou ao revelar que estava deixando o clube para acertar com o Atlético de Madri, ganhou o coro de “chorão”. William e o presidente Andrés Sanches tiveram “apelidos” mais impróprios. Ronaldo, porém, ganhou uma música especial, com alusão ao famoso episódio em que o atleta se envolveu com travestis.
 O clima das ruas contagiou os presentes à festa organizada pela CBF. Muitos convidados deixaram de lado o terno e gravata exigidos como traje e optaram por camisas do Fluminense. Bandeiras do clube carioca foram penduradas pelos andares do teatro. O clima de arquibancada ficou completo com as vaias a alguns dos presentes à premiação.
 O árbitro Sandro Meira Ricci, que marcou o polêmico pênalti que deu a vitória ao Corinthians sobre o Cruzeiro, recebeu o prêmio de melhor árbitro do Brasileiro debaixo de uma sonora vaia. Andrés Sanchez recebeu tratamento igual ao relembrar, indiretamente, da virada de mesa que devolveu o Fluminense à Série A, em 1999.
 Outro alvo das vaias foi Ricardo Teixeira. O presidente da CBF recebeu diversas críticas dos torcedores que estavam no Teatro Municipal por conta de duas atitudes que, segundo eles, prejudicaram o clube tricolor. A primeira foi o convite feito a Muricy Ramalho para assumir a seleção brasileira, enquanto a segunda foi o fechamento do Maracanã, durante o campeonato, para as reformas da Copa do Mundo de 2014.
 Mas também sobrou espaço a elogios. Além da ovação ao técnico Muricy Ramalho, ao meia Conca e ao atacante Washington, os torcedores tricolores também reverenciaram os treinadores Renato Gaúcho e Cuca. Apesar de, atualmente, a dupla defender Grêmio e Cruzeiro, respectivamente, o passado no clube carioca ainda rende aplausos da torcida.
 Quem também foi idolatrado foi Celso Barros, presidente da Unimed. O executivo chegou bem perto da grade que separava os torcedores da entrada do Teatro Municipal e, além de ter seu nome gritado, ouviu até musicas em sua homenagem. O apresentador Pedro Bial, torcedor do Fluminense, foi outro que recebeu o apoio na rua.
 A festa, no entanto, quase acabou em problemas. Quando a maioria dos convidados da festa já havia ido embora, a rua que servia de separação para os torcedores foi liberada. Rapidamente, o público subiu as escadas do Teatro Municipal e criou um grande tumulto. Em menor número, os seguranças nada puderam fazer.
 Mesmo com o contato com diversos atletas, os torcedores ainda queriam ver e tocar na taça de campeão. Para driblar a multidão, o objeto foi retirado por uma porta lateral. Alguns membros da torcida, no entanto, perceberam a manobra, avisaram os demais e cercaram o taxi em que o troféu foi colocado. Assustado, o motorista tentou deixar o local rapidamente e, por pouco, não atropelou alguns fãs, que ficaram na frente do veículo propositalmente.





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